Assistência à infertilidade conjugal

A atenção em planejamento reprodutivo deve incluir a oferta de métodos e técnicas tanto para a anticoncepção como para a concepção, a depender das escolhas das pessoas quanto a ter ou não filhos. Diante disso, justifica-se o estudo sobre infertilidade conjugal.

A OMS define infertilidade como sendo a ausência de gravidez após um ano de relações sexuais regulares sem uso de contracepção, ou a incapacidade de levar a termo mais de duas gestações consecutivas (OLIVEIRA, 2013; GUIMARÃES, 2013).

Segundo um estudo da OMS publicado no fim de 2012, existem cerca de 48,5 milhões de casais no mundo inférteis, sendo que 19,2 milhões são incapazes de ter o primeiro filho e 29,3 milhões são incapazes de ter mais um filho.

A Atenção Básica deve se constituir na porta de entrada para a identificação do casal infértil, sendo um espaço adequado para o aconselhamento reprodutivo, o início da investigação de infertilidade e tratamento de algumas doenças que possam interferir negativamente no processo de reprodução (BRASIL, 2010).