A inserção de DIU pode ser realizada por médico(a) e enfermeiro(a). O enfermeiro, após treinamento e cumprindo o disposto na Resolução COFEN nº 358/2009, está apto a realizar consulta clínica e a prescrever e inserir o DIU como ações intraconsulta (BRASIL, 2016).
Infecção pós-parto ou aborto nas primeiras 6 semanas, sangramento vaginal incomum, presença de câncer cervical, endometrial, ou ovariano, presença de doença trofoblástica gestacional, presença de tuberculose pélvica, paciente infectada por HIV que não esteja clinicamente bem e em terapia antirretroviral e paciente em risco de infecção por gonorreia ou clamídia.
Pode ser esterilizado após o prazo de validade com óxido de etileno, por uma única vez, desde que a embalagem original esteja íntegra e por empresas registradas na Anvisa para esse fim.
Algumas usuárias relatam alterações no padrão da menstruação, com sangramento prolongado, irregular e cólica. Caso ocorra essa alteração, o DIU pode contribuir para ocorrência de anemia em mulheres que já tenham baixas reservas de ferro. Apesar de raro, pode ocorrer doença inflamatória pélvica caso a mulher esteja infectada por clamídia ou gonorreia no momento da colocação do DIU.