Direitos sexuais e reprodutivos

Outro ponto importante a ser abordado são as competências dos profissionais de saúde quanto ao atendimento de vítimas de violência sexual e doméstica, bem como as questões de gênero.

No Brasil, desde 2011, vigoram o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher e a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher.

Cabe aos profissionais das equipes de saúde a prática da assistência, o atendimento aos efeitos da violência, os cuidados com a reabilitação das sequelas, a proteção integral e a prevenção dos maus-tratos. Clique nos números para continuar a leitura.

As instituições envolvidas na atenção às pessoas em situação de violência sexual devem assegurar cada etapa do atendimento que for necessária. Isso inclui medidas de prevenção, emergência, acompanhamento, reabilitação, tratamento de eventuais agravos e impactos resultantes da violência sobre a saúde física e psicológica, além do abortamento legal se for solicitado pela mulher ou adolescente, de acordo com a legislação vigente.

Em todo atendimento à pessoa vítima de violência sexual devem ser solicitados tipo sanguíneo, sorologia para sífilis, cultura de secreção vaginal e do canal cervical, sorologia para hepatite tipo B e sorologia anti-HIV. Deve ser oferecido também a profilaxia para DST/HIV/AIDS e anticoncepção de emergência.

O atendimento à vítima de violência doméstica e sexual deve sempre incluir acolhimento, entrevista, registro da história, exame clínico e ginecológico, exames laboratoriais e acompanhamento psicológico. Deve-se considerar a necessidade de encaminhamento para intervenções de urgência ou internação hospitalar.