Nome: Laura Amorin
Idade: 78 anos
Profissão: aposentada
Estado civil: viúva
Naturalidade: Maceió/Alagoas
Nacionalidade: brasileira
Afogamentos, engasgos e tosse ao tentar deglutir.
Desde a ocorrência do AVE, a senhora Laura tem alguma dificuldade para deglutir alimentos. Nos últimos quatro meses, a cuidadora tem notado piora neste quesito. Os alimentos sempre foram oferecidos em forma amassada, mais pastosa, pois a forma sólida era difícil de engolir. Nos últimos quatro meses, mesmo as formas pastosa e líquida têm oferecido dificuldade, e, nos últimos três dias, a paciente apresenta afogamentos, engasgos e tosse ao tentar deglutir.
Segundo informação da própria paciente e cuidadora, nunca houve azia ou queimação retroesternal. Algumas tentativas de alimentação foram seguidas até por regurgitação do alimento pelo nariz, o que assustou a cuidadora e ocasionou a chamada da equipe de AD.
A senhora Laura tem 78 anos de idade e está acamada há um ano e meio, devido a um acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico. Ela é hipertensa e diabética, com bom controle, e utiliza os seguintes medicamentos: anlodipino 10 mg, pela manhã; captopril 25 mg, 2 vezes ao dia; metformin 850 mg, no almoço; ácido acetil salicílico 100 mg, no almoço; e sinvastatina 20 mg, 2 comprimidos, à noite. Ao ficar acamada, a senhora Laura teve dificuldades de comunicação importantes, pois não conseguiu articular corretamente as palavras.
Entretanto, é lúcida e orientada em tempo e espaço. Laura tem sequelas motoras em ambos os lados do corpo: o lado esquerdo movimenta-se muito pouco e apresenta espasticidade, o lado direito é totalmente paralisado. Ela é cuidada pela filha e pelo genro.
Algumas medidas já estavam sendo tomadas pela família: comer devagar, beber pequenas quantias de líquido de cada vez e uso de alimentos mais aquecidos, sem sucesso.
A paciente não tinha alteração nos sinais vitais.