Frequentemente, esse termo tem sido usado em referência aos programas nos quais estudantes e professores estão separados em termos de espaço físico, sendo que o contato entre ambos se dá por meio de um ou mais meios de comunicação de massa e mais recentemente pela internet.
A educação a distância, durante muito tempo, foi entendida como uma forma do chamado ensino não tradicional ou como uma modalidade do ensino independente, no qual o estudante ou cursista tem certo nível de autonomia para decidir tempo e local de estudos.
No Brasil, o Decreto nº 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, da Presidência da República, regulamenta o artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) sobre a modalidade a distância.
Uma definição atualizada da EAD é apresentada abaixo:
Educação a distância é a modalidade educacional na qual alunos e professores estão separados, física ou temporalmente e, por isso, faz-se necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica e pode ser implantada na educação básica e na educação superior (BRASIL, 2014).
Para Llamaset et al (apud ALVES; ZAMBALDE; FIGUEIREDO, 2004), a EAD é uma estratégia educativa baseada na “aplicação da tecnologia à aprendizagem e, por isso, não obedece a limites de lugar, tempo, ocupação ou idade. Situação que gera novos papéis para alunos e professores, bem como novas atitudes e novos enfoques metodológicos”.