A morte do paciente no domicílio

Atualmente, com a modalidade de atenção domiciliar, a atividade dos profissionais de saúde requer conhecimentos e habilidades para cuidar de pacientes sob risco de morte, assim como seus familiares, pois alguns desses usuários podem vir a evoluir para a morte na própria residência.

Alguns desses pacientes são, comumente, portadores de sequelas de acidente vascular encefálico (AVE), câncer, doenças obstrutivas crônicas, idosos portadores de doenças crônico-degenerativas etc. (RODRIGUES; ZAGO, 2012).

Dessa forma, o domicílio, sempre que possível, e desde que haja acompanhamento por profissionais de saúde, pode se tornar o local mais adequado para o enfermo ficar na sua última etapa da vida.

No entanto, existem situações em que os familiares não conseguem perceber a morte daquele indivíduo como um processo natural, e a vivência torna-se uma situação extremamente traumática. Sendo assim, não há por que incentivar a ocorrência do óbito no domicílio (ANDRADE, 2010).