Como diagnosticar?

O primeiro passo é identificar se a crise relatada pela pessoa ou familiares é realmente convulsiva. A coleta de informações subjetivas  com o usuário do serviço e familiares é fundamental para este esclarecimento. Informações obtidas com testemunhas oculares das crises também são de grande valia. Testemunhas podem imitar a crise presenciada através de mímica.

Conforme afirmam Monte et al (2013); Brasil (2013); Pruitt (2006) algumas situações se confundem com crise convulsiva no adulto. Passe o mouse sobre os círculos para verificar as situações.

Situação 1

Enxaqueca, vertigem, amnésia global transitória, crise de desorientação e confusão.

Situação 2

Síncope: cardíaca (arritmias, fibrilação atrial), vaso-vagal, ortostática (hipotensão medicamentosa), hipovolêmica.

Situação 3

Crises psicogênicas: pânico, simulação, conversiva, descontrole emocional.

Situação 4

Metabólica: hipoglicemia, hipercapnia-anoxia, acidose.

Situação 5

Tóxica: intoxicação por álcool, envenenamento.

Situação 6

Isquemia vertebrobasilar e episódios isquêmicos transitórios.