Hipertensão arterial sistêmica

Aspectos epidemiológicos e etiológicos

Estudos populacionais em diversas cidades brasileiras mostraram prevalência de HAS acima de 30%. Considerando valores de PA ≥ 140/90 mmHg, 22 estudos encontraram prevalências entre 22,3% e 43,9%, (média de 32,5%), com mais de 50% entre 60 e 69 anos e 75% acima de 70 anos (SBC. SBH. SBN, 2010).

Esses mesmos estudos revelaram a prevalência de HAS em 35,8% nos homens e de 30% em mulheres, semelhante à de outros países.

Uma revisão sistemática quantitativa de 2003 a 2008, envolvendo 44 estudos de 35 países, revelou prevalência global de 37,8% em homens e 32,1% em mulheres (PEREIRA et al., 2009).

Segundo a SBC; SBH; SBN (2010), a hipertensão arterial é mais prevalente na população masculina até os 50 anos de idade. A partir dessa faixa etária, esses números começam a se inverter, mostrando uma prevalência maior em mulheres. Porém, em ambos os sexos, os números são crescentes com o avançar da idade.