Captação e Acolhimento de Adolescentes: como a equipe de Saúde da Família pode atuar?

Com relação às diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde, o Ministério da Saúde assegura que (clique na numeração):

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1 - Hoje demandam a atenção do setor de saúde novas sintomatologias que estão na fronteira entre os problemas de vida e as patologias, como aquelas trazidas pela violência em geral, pela exploração sexual, pelas síndromes de confinamento, a gravidez na adolescência, dentre outras, que atingem sobremaneira as pessoas jovens, e que desafiam o arsenal diagnóstico-terapêutico da biomedicina e a maneira de trabalhar com a ortodoxia da medicina, demandando investigação e inovação nos cuidados em saúde, tanto na atenção básica quanto na média e alta complexidade (BRASIL, 2010).

2 - Diante desse contexto, não se pode, ainda, lançar mão de antigas práticas de saúde, alicerçadas no modelo hospitalocêntrico, voltadas apenas para a cura da doença.

3 - No modelo de atenção integral à saúde, o propósito é que o profissional possa ampliar suas possibilidades de atuação, tendo foco não somente no indivíduo, mas que possa compreender que a organização dos serviços e o conhecimento da realidade são instrumentos potencialmente capazes de modificar suas práticas.

4 - Trazendo essas reflexões para a assistência à saúde do adolescente, o que deve ser compreendido é que o médico deve pautar sua conduta considerando o meio ambiente como um fator de importância capital na compreensão da problemática do adolescente.

5 - A dimensão ética dessa estratégia diz respeito ao fato de considerar que na relação médico-paciente, o adolescente deve ser visto como um sujeito e não mais como mero objeto de investigação (BRASIL, 2008).