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A ordem desses atendimentos varia de serviço para serviço. Vamos expor a experiência adotada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
Na experiência de São Paulo, tem sido adotada a seguinte sequência:
Nos casos em que houver impossibilidade de uma relação direta com o adolescente (ex.: retardo mental), a consulta é realizada em um único tempo: médico/familiar/adolescente. Alguns elementos importantes (clique na numeração):
É imprescindível salientar que a ausência de acompanhante não pode ser obstáculo para a realização da consulta.
Caso o adolescente compareça sozinho, deve ser garantido o seu atendimento e, conforme a necessidade, poderá ser solicitada a presença de um responsável posteriormente (SÃO PAULO, 2006).
Botão 1
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Botão 2
Levar em conta, nas ações de promoção para a saúde das pessoas jovens, os projetos de vida e o contexto sociocultural e econômico em que eles se realizarão e o desenvolvimento da cultura de paz promovida em trabalhos articulados a escolas e com as comunidades e famílias. As escolas, por excelência, concentram grandes números de adolescentes e jovens, mas o setor de saúde não deve limitar-se apenas a essa parceria;
Botão 3
Os serviços de saúde devem apoiar e valorizar iniciativas, governamentais ou não, que fomentem a participação juvenil, a convivência comunitária, a inserção social e as atividades culturais e esportivas que podem constituir-se em excelentes parceiros das equipes de saúde que atuam no mesmo território. Para isso, é preciso estabelecer mecanismos de referência e contrarreferência;
Botão 4
Favorecer o exercício da cidadania de adolescentes e jovens integrantes de grupos comunitários, esportivos, culturais, religiosos, dentre outros, assim como estudantes com características de liderança, capacitando-os como promotores de saúde junto a seus pares e para participarem do planejamento, execução e avaliação das ações de saúde afetas ao seu bem-estar, assim como nas instâncias de controle social do SUS;
Botão 5
Incorporar, nas ações desenvolvidas no serviço de saúde e nas ações intersetoriais, a abordagem transversal dos temas estruturantes, recomendados neste documento, para a reflexão sobre as desigualdades e iniquidades relacionadas à raça, etnia, gênero e orientação sexual, e a outras formas de exclusão e discriminação;
Botão 6
Abordar a ética e a cidadania na promoção da saúde, o que significa criar oportunidades para que os adolescentes e jovens possam discutir, reconhecer, refletir, vivenciar e praticar princípios éticos, em bases universais, plurais, transreligiosas e transculturais, sem qualquer fundamentalismo, dogmatismo ou proselitismo (BRASIL, 2010).
Referências
SÃO PAULO. Secretaria da Saúde. Manual de atenção à saúde do adolescente. São Paulo: SMS, 2006. 328 p .Disponível em: http://www.tele.medicina.ufg.br/../Manual_do_Adolescente.pdf. Acesso em: 22 jan. 2013.