Para realizar o diagnóstico diferencial de um paciente febril agudo, você obtém a história epidemiológica e vacinal do caso.
1) Em relação à conduta imediata mais adequada para este paciente, assinale a alternativa correta.
Coletar história epidemiológica e vacinal para realização do diagnóstico diferencial com outros agravos infecciosos
Realizar imediatamente a prova do laço que pode afastar ou confirmar a hipótese de dengue.
Coletar amostra para hemograma por ser este exame imprescindível para a classificação inicial da gravidade do paciente com dengue.
Para realizar o diagnóstico diferencial de um paciente febril agudo, você obtém a história epidemiológica e vacinal do caso.
Em relação à prova do laço, esta é importante para a classificação clínica de um paciente com suspeita de dengue, mas não apresenta um valor preditivo suficiente para afastar ou confirmar o diagnóstico de dengue. Cabe ressaltar que, como o paciente apresenta um quadro febril agudo, com sintomas inespecíficos, é importante coletar uma história epidemiológica e vacinal apropriada para realizar o diagnóstico diferencial com outros agravos infecciosos.
No caso em questão, a presença do exantema aponta a necessidade de obtenção de história vacinal para diagnóstico diferencial com sarampo e rubéola, por exemplo. A não inclusão no diagnóstico diferencial de doenças febris agudas, com potencial gravidade e que requeiram tratamento específico imediato, como, por exemplo, leptospirose, malária, febre maculosa e doença meningocócica pode levar a um desfecho desfavorável para o caso.
Outras arboviroses como chikungunya e Zika também devem ser consideradas pela situação epidemiológica do município onde reside o paciente e pelo quadro clínico compatível.
Apesar da coleta do hemograma ser importante em várias situações frente a um paciente com dengue, a classificação clínica inicial do paciente independe da sua realização. Antes de se pensar na realização de exames complementares, como o paciente apresenta um quadro febril exantemático agudo, é importante coletar uma história epidemiológica e vacinal apropriada para realizar o diagnóstico diferencial com outros agravos infecciosos.
No caso em questão, a presença do exantema aponta a necessidade de obtenção de história vacinal para diagnóstico diferencial com sarampo e rubéola, por exemplo. A não inclusão no diagnóstico diferencial de doenças febris agudas, com potencial gravidade e que requeiram tratamento específico imediato, como, por exemplo, leptospirose, malária, febre maculosa e doença meningocócica pode levar a um desfecho desfavorável para o caso.
Outras arboviroses, como chikungunya e Zika, também devem ser consideradas pela situação epidemiológica do município onde reside o paciente e pelo quadro clínico compatível.
Estado Geral - Corado, hidratado, anictérico, acianótico. Alerta, orientado.
Cavidade oral: Orofaringe sem alterações.
Ausência de rigidez nucal.
Tax - 38°C
AR - Murmúrio vesicular fisiológico sem ruídos adventícios. Eupneico.
AC - BCNF, sem sopros. RCR em dois tempos,
FC: 105 bpm.
PA - 120x80mmHg (sentado e em posição ortostática - em pé)
Abdômen - Abdômen indolor, peristáltico, sem visceromegalias.
Peso - Peso: 70 kg
Articulações - Ausência de alterações inflamatórias em articulações.
Pele - Eritema máculo-papular