ABS e APS: há diferenças?

A Atenção Básica tem sido apresentada como um modelo adotado por diversos países desde a década de 1960 para proporcionar um acesso mais efetivo ao sistema de saúde, além de tentar reverter o enfoque tradicionalmente instituído nos sistemas de saúde nacionais, em um modelo preventivo:

Curativo, individual e hospitalar.

Coletivo, territorializado e democrático.

No Brasil, a Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas, e tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação (PNAB, 2012).

Deve ser o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. Por isso, é fundamental que ela se oriente pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização, da equidade e da participação social.