Planejamento reprodutivo

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) do Ministério da Saúde, lançado em 1984, veio consolidar ações governamentais direcionadas às questões referentes aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, destacando-se nesse contexto a questão da fecundidade das mulheres. 

O PAISM constituiu-se em um marco histórico na medida em que introduziu um novo enfoque nas políticas públicas centradas na integralidade e equidade e com ênfase nas ações educativas dos serviços para promover mais conhecimento da mulher sobre seu corpo, saúde e sexualidade.

Passa-se a promover uma abordagem integral da saúde da mulher em todas as fases do seu ciclo vital. Clique nos números abaixo para continuar a leitura do conteúdo:

A Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS/2006 sinalizou uma grande mudança no padrão contraceptivo da população brasileira. Foram entrevistadas mulheres de 15 a 49 anos e verificou-se que a maioria já havia feito uso de algum método contraceptivo.

A pílula e o preservativo masculino foram os métodos mais citados. Houve um aumento significativo do uso do preservativo masculino de 4% a 12%. Constatou-se também que 33% das jovens de 15 anos já havia tido relações sexuais (BRASIL, 2010).

Os programas de ação propostos nas Conferências de Cairo e de Beijing enfatizam a necessidade de se promover a igualdade entre homens e mulheres como requisito essencial para a conquista de melhores condições de saúde e de qualidade de vida.

Para o pleno desenvolvimento de homens e mulheres, é importante a construção de parcerias igualitárias, baseadas no respeito entre os parceiros e em responsabilidades compartilhadas.