BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 95, de 14 de fevereiro de 2006. 2006. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br. Acesso em: 13 out. 2012.
Dentre os agravos mais comuns da infância, a cárie dentária possui métodos preventivos que podem ser utilizados em abordagem coletiva, em conjunto com as ações educativas, sobretudo aquelas ações realizadas com crianças na escola.
Apesar de tal método ser aplicado tanto em ambiente clínico como em ações extraclínicas e considerar que sua aplicação, mesmo em âmbito de ações coletivas, é individual, não o descreveremos como método preventivo de ação coletiva.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 95, de 14 de fevereiro de 2006. 2006. Disponível em: http://dtr2001.saude.gov.br. Acesso em: 13 out. 2012.
Abordagem coletiva
A abordagem coletiva da doença periodontal é feita mediante a organização das ações de vigilância sobre os sinais de risco em saúde bucal. Os riscos são: falta de acesso à escovação, presença de sangramento/secreção gengival, diabetes mellittus, imunodepressão e fumo.
Sangramento gengival
Apenas o sangramento gengival é observado no exame clínico ou durante a escovação, pois os outros sinais de riscos para a doença periodontal não são observados em crianças. Dessa maneira, as ações preventivas descritas serão aquelas referentes à prevenção de cárie dentária com métodos de uso de fluoretos.
Método de prevenção de cáries
Os principais métodos de prevenção de cárie dentária em âmbito coletivo são a fluoretação das águas de abastecimento público, escovação supervisionada com dentifrícios fluoretados, flúor gel e enxaguatório fluoretado.
Aplicação tópica de flúor
Com muita propriedade, o Ministério da Saúde torna claro que:Para se instituir a aplicação tópica de flúor (flúor gel ou solução fluorada) de forma coletiva, deve ser levada em consideração a situação epidemiológica dos grupos populacionais locais em que a ação será realizada (BRASIL, 2006).
Verniz com flúor
O verniz com flúor apresenta como vantagem a utilização em crianças em idade pré-escolar (três a seis anos), pois não há risco de fluorose dentária quando utilizada na frequência recomendada.