CHAIMOWICZ, Flavio. Saúde do idoso. 2. ed. Belo Horizonte: NESCON, UFMG, 2013. 169 p. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br. Acesso em: 14 maio. 2014.
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Nas primeiras décadas do século passado, as taxas de fecundidade eram altas e as de mortalidade também, o que levava a uma grande concentração na faixa etária de crianças e adolescentes, enquanto apenas 3% da população eram de idosos.
A expectativa de vida ao nascer não ultrapassava 40 anos. Entre 1940 e 2000, a mortalidade caiu graças ao progresso, à melhoria das condições de saneamento, habitação, programas de erradicação de doenças, dentre outros fatores.
Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a queda da mortalidade aconteceu principalmente após o surgimento das imunizações e dos antibióticos (segunda metade do século 20) e levou ao aumento da expectativa de vida. Porém as taxas de fecundidade ainda eram muito elevadas, o que fez aumentar a população e a proporção de jovens no conjunto populacional.
Nesse período, a população brasileira cresceu praticamente 30% a cada década (de 41 para 93 milhões de pessoas entre 1940 e 1970). Desse total, 40% ainda era de jovens e apenas 3% de idosos.
Na terceira fase da transição demográfica, a fecundidade caiu, levando ao envelhecimento populacional. Entre 1970 e 2000 a taxa de fecundidade caiu 60% e, com isso, a proporção de jovens na população total caiu e a proporção de idosos dobrou.
Quando menos de 7% da população de um país tem 65 anos, este é considerado um país jovem. Quando 14% já alcançaram os 65 anos, o país é considerado envelhecido.
Espera-se que o Brasil passe de jovem a envelhecido em 25 anos, no período entre 2011 e 2036 (CHAIMOWICZ, 2013).
Referências
CHAIMOWICZ, Flavio. Saúde do idoso. 2. ed. Belo Horizonte: NESCON, UFMG, 2013. 169 p. Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br. Acesso em: 14 maio. 2014.