A detecção precoce da doença renal e condutas terapêuticas apropriadas para o retardamento de sua progressão podem reduzir o sofrimento dos pacientes e os custos financeiros associados à IRC.
Insuficiência renal crônica
A intensidade da IRC pode ser classificada de acordo com o nível do ritmo de filtração glomerular (PIRES, 2011). Clique na imagem abaixo para ampliá-la:
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Botão 1
A detecção precoce da doença renal e condutas terapêuticas apropriadas para o retardamento de sua progressão podem reduzir o sofrimento dos pacientes e os custos financeiros associados à IRC.
Botão 2
Como as duas principais causas de IRC são a hipertensão arterial e o diabetes mellitus, são os médicos que trabalham na Atenção Primária em Saúde que cuidam destes pacientes (ROMÃO JÚNIOR, 2004).
Botão 3
Assim, a capacitação, a conscientização e vigilância do médico de cuidados primários à saúde são essenciais para o diagnóstico e encaminhamento precoce ao nefrologista e à instituição de diretrizes apropriadas para retardar a progressão da IRC, prevenir suas complicações, modificar comorbidades presentes e preparo adequado a uma terapia de substituição renal (ROMÃO JÚNIOR, 2004).
Terapêutica
Reabilitação precoce e abordagem multidisciplinar;
Se não houver possibilidade de reabilitar, deve-se dar conforto, suporte à vida e à dignidade de vida e de morte;
O tratamento deve ser direcionado para controlar os seguintes fatores:
Utilizar sondas quando necessário para: nutrição, hidratação, incontinência urinária;
Controlar a dor;
Oxigênio quando indicado;
Aquecer, posicionar no leito, mudar regularmente de decúbito, manter higiene regular, proteger e mobilizar para prevenção de úlceras de decúbito;
Controlar as intercorrências agudas: fecaloma, infecções;
Fazer hipodermólise quando indicado;
Deixar registrado e não recomendar medidas de ressuscitação cardiorrespiratória quando se tratar de pacientes fora de possibilidade terapêutica (SOUZA, 2011).
Botão 2
Músicas que agradam o paciente podem colaborar no estado de humor;
Botão 3
Observar a lista de medicamentos do qual o idoso faz uso e adequá-los, se necessário;
Botão 4
Cuidar da saúde do cuidador, que costuma estar sob pressão e grande responsabilidade.
Observação
Os pacientes incluídos no protocolo de tratamento do Ministério da Saúde são os que possuem todos os critérios abaixo:
Diagnóstico de DA provável, segundo os critérios do “Criteria for Alzheimer Disease”;
MEEM com escore entre 12 e 24 para pacientes com mais de 4 anos de escolaridade ou entre 8 e 21 para pacientes com até 4 anos de escolaridade;
Escala CDR 1 ou 2 (demência leve ou moderada);
Exames de imagem ou laboratoriais que afastem outras doenças que possam ser causa da disfunção cognitiva (BRASIL, 2013).
Referências
PIRES, A.J. Doença renal. In: FREITAS, E.V. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p. 737-743.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal. Coordenação Geral da Alta Complexidade. Brasília; 2004.