Saúde mental no idoso
As entidades neuropsiquiátricas englobam diversas condições, dentre depressão, insônia e ansiedade, por exemplo. Este item tem foco na depressão, que é um transtorno mental comum (acomete 1% a 2% dos idosos e 10% a 12% dos que frequentam ambulatórios ou centros de saúde) e com intensas repercussões na vida do paciente (CHAIMOWICZ, 2013). Clique nos números abaixo para saber mais sobre a saúde mental do idoso.
As perdas e limitações que acompanham o processo de envelhecimento estão associadas ao quadro depressivo. Os fenômenos degenerativos, as doenças, a diminuição do convívio social e perda de amigos/familiares são importantes para o surgimento e manutenção desse quadro. Além disso, existem causas orgânicas associadas, como os fatores genéticos, que não estão de todo esclarecidos ainda.
O quadro depressivo persiste por no mínimo duas semanas e abrange sentimentos como: vazio, tristeza, perda de interesse pelo que antes se interessava, desesperança, alteração do apetite e peso, distúrbios do sono e pensamentos suicidas.
A pessoa idosa deve ser questionada sobre esses sentimentos e, quando houver a suspeita de um possível quadro depressivo, pode-se aplicar a Escala de Depressão Geriátrica (GDS 15), que contém 15 perguntas. A depressão é definida quando há mais que seis respostas “sim”, sendo de seis a dez uma depressão leve e de 11 a 15 uma depressão severa (FLORIANÓPOLIS, 2011).
Clique na imagem ao lado para acessar a Escala de Depressão Geriátrica Simplificada.