A sífilis secundária é caracterizada pela disseminação dos troponemas pelo organismo, o que leva ao aparecimento de lesões constituídas por exantema morbiliforme não pruriginoso chamado de roséola. Posteriormente, podem surgir lesões papulosas palmo-plantares, placas mucosas, adenopatia generalizada, alopecia em clareira e os condilomas planos.

A sífilis terciária acontece em indivíduos que não receberam tratamento adequado ou não foram tratados. Suas manifestações compreendem as formas cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa e outras. A sífilis cutânea caracteriza-se por lesões gomosas e nodulares, de caráter destrutivo. Na forma óssea pode haver osteíte gomosa, periostite esclerosante, artralgias e artrites. O quadro de comprometimento cardiovascular mais frequente é a aortite sifilítica, aneurisma e estenose de coronárias. Já a sífilis do sistema nervoso é assintomática e quando sintomática apresenta meningite aguda, crise epileptiforme e outros.

A sífilis primária caracteriza-se por apresentar lesão inicial tipo úlcera na zona de contato, denominada de cancro duro ou protossifiloma, que surge de 10 a 90 dias, ocorrendo adenite satélite. O cancro duro, usualmente desaparece, em 4 semanas, sem deixar cicatrizes.

• BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico - Sífilis, Brasília, DF, ano. 1, n.1. 2012. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/periodicos/ Acesso em: 14 jun. 2012.

• ABC. MED. BR. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs): o que são? 2011. Disponível em:http://www.abc.med.br/p/174322/doencas+