Rede de atenção às doenças crônicas

Um convite a reflexão: Apesar dos dados mostrarem que a hipertensão acomete mais as mulheres, será que podemos fazer essa interpretação? Historicamente, as mulheres procuram mais os serviços de saúde, e isso pode mascarar os resultados. Será que os homens são menos acometidos pela hipertensão realmente ou o diagnóstico é tardio por conta da pouca procura pelos serviços?

  • Muito se discute sobre o ônus que as doenças crônicas representam para sistemas de saúde por todo o mundo e como esses sistemas não gerenciam essas condições, limitando-se a tratar os sintomas dessas doenças.

  • Estima-se que no ano 2020 as mesmas serão responsáveis por 80% da carga de doença dos países em desenvolvimento. Atualmente, nesses países, a aderência aos tratamentos chega a ser apenas de 20% (OMS, 2003).

  • No cenário nacional, as doenças cardiovasculares, que têm a hipertensão e diabetes como um importante fator de risco para seu desenvolvimento, representam a principal causa de mortalidade no pais (OPAS, 2010).

  • As doenças crônicas são responsáveis por um número expressivo de internações e também estão entre as principais causas de amputações e de perdas de mobilidade e de outras funções neurológicas, o que leva a perda significativa da qualidade de vida, aprofundando-se à medida que a doença se agrava (BRASIL, 2013).