Os atendimentos programáveis não precisam necessariamente ser agendados, poderão ser atendidos nos espaços da agenda aberta e da agenda intermediária de acordo com as necessidades da equipe e/ou do centro de saúde (MAFRA et al., 2014).
Alguns conceitos são muito úteis na organização do atendimento da demanda espontânea. Vamos apresentar alguns que serão muito favoráveis para sua prática.
A necessidade pode ser definida como exigência proveniente de um sentimento de privação; estado que resulta da privação do necessário (MINAS GERAIS, 2010). A demanda por sua vez, remete à ação de demandar; procura, pedido ou exigência, mais ou menos expresso pelo usuário; situado entre o desejo e a necessidade (MINAS GERAIS, 2010).
A demanda espontânea refere-se a busca do usuário à unidade de saúde, independente do motivo ou do tempo de evolução do problema, de forma não esperada pelo serviço. Pode ser dividida em duas categorias (passe o mouse nas listas abaixo):
Vigilância e controle das doenças transmissíveis
Vigilância das doenças e agravos não transmissíveis
Outros conceitos importantíssimos quanto a organização da demanda espontânea são apontados aqui.
Observação!
Os atendimentos programáveis não precisam necessariamente ser agendados, poderão ser atendidos nos espaços da agenda aberta e da agenda intermediária de acordo com as necessidades da equipe e/ou do centro de saúde (MAFRA et al., 2014).
Referências
MAFRA, Adriana de Azevedo et al. Demanda espontânea na Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte: recomendações para organização do processo de trabalho no nível local. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: < file:///C:/Users/Unasus%20SEC/Downloads/protocolo-demanda-espontanea.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2014.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Escola de Saúde Pública. Oficinas de qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte: oficina IV - organização da demanda espontânea. Belo Horizonte: ESPMG, 2010. 52p. (Guia do Gerente doTutor/Facilitador). Disponível em: < http://www.esp.mg.gov.br/wp-content/uploads/2011/02/PDAPS-PBH_tutor4_ascom.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Saúde. Escola de Saúde Pública.Oficinas de qualificação da Atenção Primária à Saúde em Belo Horizonte: oficina 1 - análise da atenção primária à saúde. Belo Horizonte: ESPMG, 2009.104p. (Guia do participante). Disponível em: < file:///C:/Users/Unasus%20SEC/Downloads/LIVROPDAPS-OF1PBHPARTI.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.