Conversando sobre Diálise Peritoneal e Hemodiálise

Com o avanço da doença renal para estágios mais avançados, há necessidade de terapias renais substitutivas (TRS), como as já estudadas: HD, DP e TR. Tanto o tratamento conservador quanto as TRS impõem mudanças no estilo de vida, bem como no cotidiano destes pacientes e dos seus familiares. Clique nos botões para saber mais:

Silva et al. (2011) pontuam que as mudanças no estilo de vida acarretadas pela insuficiência renal crônica e pelo tratamento dialítico ocasionam limitações físicas, sexuais, psicológicas, familiares e sociais que podem afetar a QV dos pacientes.

Na vivência cotidiana, estes pacientes expressam sentimentos negativos, como medo do prognóstico, da incapacidade, da dependência econômica e da alteração da autoimagem.

Por outro lado, também reconhecem que o tratamento lhes possibilita a espera pelo transplante renal e, com isso, uma expectativa de melhorar sua QV.

As mudanças decorrentes do tratamento atingem seus familiares, pois esses precisam ajustar sua rotina diária às necessidades de apoio ao familiar que apresenta insuficiência renal crônica.

A procura por uma técnica adequada de substituição da função renal estimulou o interesse por vários métodos de diálise que potencialmente oferecem tratamento efetivo para a DRC no estágio 5, o dialítico. Nesta situação, a DP e a HD não são consideradas opostas (se pensava anteriormente), mas representam, junto com o transplante, opções de TRS (FIGUEIREDO, 2009).