Complicações da hemodiálise

No caso de hemodiálise realizada por cateter, a complicação mais frequente é a infecção. Essa infecção é grave porque o cateter está dentro de uma veia central com a ponta próxima à entrada do coração. Ou seja, o agente causador vai direto para o sangue que entra no coração e vai circular por todo o corpo, gerando sepse e podendo causar endocardite. O cateter também pode causar trombose na veia em que foi inserido.

No caso de hemodiálise por fístula, o risco de infecção é bem menor. O problema da fístula, embora não muito frequente, é o “roubo”.

  • Lembre-se que na circulação normal as artérias levam o sangue até a extremidade do membro e esse sangue retorna pelas veias.

  • Quando fazemos uma fístula juntamos uma artéria com uma veia, isso faz com que parte do sangue passe da artéria para veia sem ter atingido a extremidade da mão.

  • Ou seja, falta sangue na extremidade do membro porque esse sangue foi desviado pela fístula e chamamos isso de “roubo”.

  • As consequências da falta de sangue no membro atingido são dor, extremidade fria e pálida. Para a síndrome do roubo, o tratamento é cirúrgico.

  • Bem rara, porém catastrófica, é a ruptura de fístula. A perda de sangue é rápida e pode levar à morte. Como os pacientes são avaliados a cada nova punção da fístula, esse evento é raro.

    Acessando aqui você entende melhor sobre como funciona a hemodiálise.