Radiograficamente apresenta-se mais radiopaco que os outros tecidos justamente por ser constituído 90% de substância mineral, sendo a estrutura mais densa do corpo. O esmalte cobre toda a porção coronária do dente e sua espessura vai se adelgaçando à proporção que se aproxima da margem cervical. O seu contorno contínuo é um dos sinais radiográficos mais importantes para o diagnóstico precoce da cárie.

Representando a maior porção de tecido duro do dente, é localizada intimamente abaixo do esmalte na porção coronária, compondo também a maior parte da raiz. Possui semelhança radiográfica com o cemento por apresentar 75% de minerais em sua composição; radiograficamente apresenta-se menos radiopaca que o esmalte; e o limite amelo-dentinário apresenta um dado importante para análise da penetração da cárie.

O tecido pulpar em si não pode ser observado radiograficamente, mas o espaço ocupado pela polpa possui aparência radiográfica radiolúcida. Esse espaço tende a apresentar a conformação anatômica da coroa e da raiz, sendo que grandes variações podem ser observadas nos indivíduos quando se comparam os tamanhos das câmaras pulpares e extensão dos cornos pulpares.

Conteúdo: Em geral não tem aparência radiográfica, uma vez que seu contraste com a dentina é muito baixo por apresentar semelhante composição mineral e por ter uma espessura muito fina.

Dessa forma, em condições normais, não é radiograficamente discernível da dentina, em função da diminuta espessura desse, exceto nos casos de hipercementose.