Medir o PFE com o paciente sentado, utilizando o aparelho portátil peak flow monitor (medidor de pico de fluxo). O resultado deve ser expresso em percentagem do previsto para sexo, idade e altura.
Sobre o atendimento global para asmáticos, confira clicando no fluxograma abaixo, como proceder de acordo com cada situação.
Passo 1
Medir o PFE com o paciente sentado, utilizando o aparelho portátil peak flow monitor (medidor de pico de fluxo). O resultado deve ser expresso em percentagem do previsto para sexo, idade e altura.
Passo 2
Administrar as três primeiras doses de β2 de ação rápida, por via inalatória, espaçadas de 20 minutos. Na vigência de hipoxemia, clinicamente evidenciada por meio de cianose, e dificuldade respiratória, diagnosticada preferentemente por meio da monitorização pela oximetria de pulso, realizar suplementação com oxigênio. Não há diferença na eficácia terapêutica quando os broncodilatadores de ação rápida são administrados por meio de aerossóis (bombinhas) – especialmente quando acoplados a espaçadores – ou nebulização (por meio de nebulizadores elétricos ou de fluxômetro de oxigênio) e, por isso, os primeiros são preferenciais pela facilidade e disponibilidade de uso. Os espaçadores podem ser artesanais (valvulados ou não valvulados, como é o caso de garrafas de água mineral).
Passo 3
Reavaliar a resposta ao BD a cada 20 a 30 minutos (BRASIL, 2013).
Passo 2
A presença de pelo menos um dos seguintes achados abaixo indica a necessidade de encaminhamento da criança com asma exacerbada para um hospital: asma grave ou muito grave; sem resposta ou persistência da taquipneia apesar de três administrações de β2 - agonista dentro de 1h-2h; apoio familiar não favorável ao tratamento domiciliar da criança com quadro agudo.
Passo 3
Todo paciente com quadro de asma deve ser devidamente acompanhado pela Equipe de Saúde da Família de forma longitudinal e integral, para orientações de controle ambiental, manejo domiciliar das crises mais leves, condicionamento físico, controle de comorbidades, orientação familiar, identificação de fatores desencadeantes, uso correto de medicação, dentre outros.
Referências
LONDRINA. Prefeitura do Município. Autarquia Municipal de Saúde. Asma: protocolo. Londrina, PR, 2006. 88 p. Disponível em: http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clinicos_saude/prot_asma.pdf.