Crise epiléptica

O detalhamento da semiologia das crises é o primeiro e decisivo passo no estabelecimento da estratégia inicial de investigação complementar.

Deve-se obter a história clínica do paciente e de um acompanhante que já tenha presenciado as crises, processo que exige tempo, paciência e habilidade. O detalhamento da “aura” é o ponto-chave nesta fase.

Confira, clicando nos botões abaixo, as recomendações do Ministério da Saúde (BRASIL, 2012) para crise epiléptica:

Quando a crise evolui para generalização motora, o evento motor é, naturalmente, muito mais impactante para o paciente e observadores do que as alterações (sinais ou sintomas) ocorridas imediatamente antes. Deve-se explicitar essa situação em consulta.

Relembrar detalhadamente algum episódio ictal recente.

Supor que uma crise irá ocorrer durante a consulta, perguntando se teria tempo de avisar o evento e o que sentiria.

Apresentar, inicialmente, perguntas mais gerais. Em um segundo momento, realizar perguntas mais direcionadas, sugerindo os seguintes sintomas, clique aqui e conheça-os.