Vulvovaginites

Considera-se como vulvovaginite toda manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina e epitélio escamoso do colo uterino (ectocérvice). Clique nos botões para ler mais detalhes a respeito.

Sintomas
Muco Cervical
Bacterioscopia

As vulvovaginites se manifestam por meio de corrimento vaginal, associado a um ou mais dos seguintes sintomas inespecíficos: prurido vulvovaginal, dor ou ardor ao urinar e sensação de desconforto pélvico. Entretanto, muitas infecções genitais podem ser completamente assintomáticas.

O profissional de saúde deve diferenciar o conteúdo vaginal fisiológico do patológico. O conteúdo vaginal fisiológico resulta de: muco cervical, descamação do epitélio vaginal (ação estrogênica); transudação vaginal; secreção das glândulas vestibulares (de Bartholin e de Skene).

A bacterioscopia ou exame a fresco nota-se a predominância de flora vaginal contendo bacilos de Doderlein sobre as outras possíveis bactérias, além de pequena quantidade de polimorfonucleares.

As vulvovaginites podem ser causadas por agentes infecciosos endógenos (como a vaginose bacteriana e candidíase); agentes sexualmente transmitidos (como a tricomoníase); com fatores físicos (traumas); químicos (uso de lubrificantes e de absorventes internos e externos); hormonais (hiper e hipoestrogenismo); anatômicos e orgânicos (imunodepressão secundária à doença sistêmica, ou outras imunodepressões). A prática de coito vaginal imediatamente após o coito anal e o uso de DIU podem favorecer as vulvovaginites modificando a flora vaginal.