Tricomoníase

Para a detecção da Tricomoníase podem ser utilizados os seguintes meios (clique nas abas):

Exame a fresco
Citologia oncológica
Cultura

Utiliza-se o exame direto (a fresco) do conteúdo vaginal ao microscópio, de fácil interpretação e realização. Colhe-se uma gota do corrimento, coloca-se sobre a lâmina com uma gota de solução fisiológica e observa-se ao microscópio, com o condensador baixo e objetiva de 10-40x, buscando o parasita flagelado movimentando-se ativamente entre as células epiteliais e os leucócitos.

O achado de Trichomonas vaginalis em uma citologia oncológica de rotina impõe o tratamento da mulher e também do seu parceiro sexual, já que se trata de uma DST. A tricomoníase vaginal pode alterar o resultado da citologia oncológica. Por isso, nos casos em que houver alterações morfológicas celulares, deve-se realizar o tratamento e repetir a citologia para avaliar se há persistência dessas alterações.

A cultura é valiosa em crianças, em casos suspeitos e com exame a fresco e esfregaço repetidamente negativos. É muito difícil de ser realizada, pois requer meio específico e condições de anaerobiose (meio de Diamond). Deve ser recomendada em casos de difícil diagnóstico.

Outros exames que podem detectar a tricomoníase são:

  • O teste do pH vaginal frequentemente mostra valores acima de 4,5.

  • O PCR é o padrão-ouro para diagnóstico, mas é de difícil acesso.