Compreender a organização da assistência nas perspectivas de redes de atenção à saúde.
Para a literatura internacional, os sistemas de saúde organizados em Redes de Atenção à Saúde, com modelos estruturados em uma base de APS forte, resolutiva e coordenadora do cuidado dos usuários, apresentam melhores resultados em relação aos modelos de APS ou Atenção Básica à Saúde (HEALTH EVIDENCE NETWORK, 2009; MENDES, 2009).
Tais evidências provêm de estudos realizados em diversos países, incluindo o Brasil, e apontam quais características da Atenção Primária à Saúde (APS) podem levar um sistema de saúde a:
Ser mais efetivo
Ter menores custos
Ser mais satisfatório à população
Ser mais equânime, mesmo diante de adversidades sociais
Objetivo da unidade
Compreender a organização da assistência nas perspectivas de redes de atenção à saúde.
Referências
MENDES. As redes de atenção à saúde. Belo Horizonte, MG: ESP, 2009.
MACINKO, J.; GUANAIS, F. C.; SOUZA, M. F. M. Evaluation of the impact of the Family Health Program on infant mortality in Brazil, 1990–2002. J Epidemiol Community Health, v. 60, n. 1, p. 13-9, 2006.
ALMEIDA, S. D. M.; BARROS, M. B. A. Equidade e atenção à saúde das gestantes em Campinas (SP), Brasil. Rev. Pan-Americana de Saúde Pública, v. 17, n. 1, p. 15-25, 2005.
STARFIELD, B. Atenção Primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, UNESCO, DFID, 2004.
WYKE, S.; CAMPBELL, G.; MACIVER, S. Provision of, and patient satisfaction with, primary care services in a relatively affluent area and a relatively deprived area of glasgow. Br J Gen Pract, v. 42, n. 360, p. 271-5, 1992.
BOWLING, A.; BOND, M. A national evaluation of specialists’ clinics in primary care settings. Br. J. Gen. Pract., v. 51, n. 465, p. 264-269, abr. 2001.