O grupo composto pela Comunidade Terapêutica e pela Psicoterapia Institucional defendiam que o fracasso estava na gestão do próprio hospital e que a solução seria introduzir mudanças na instituição.
Embora identificados como espaços em crise, as instituições psiquiátricas só passaram a ser alvo de críticas mais efetivas no período que sucedeu as duas grandes guerras mundiais. Veja abaixo importantes marcos neste processo (MÂNGIA; NICÁCIO, 2001). Clique nos botões para saber mais.
Movimentos da Comunidade Terapêutica iniciados na Inglaterra
Psicoterapia Institucional, na França
Psiquiatria Comunitária ou Preventiva, nos Estados Unidos
Psiquiatria de Setor Francesa
1° GRUPO
2° GRUPO
Existia um terceiro grupo, da Antipsiquiatria e a Psiquiatria Democrática, que colocava em questão o modelo científico psiquiátrico, assim como as instituições psiquiátricas (AMARANTE, 2007).
“A expressão serviços substitutivos passou a ser adotada no sentido de caracterizar o conjunto de estratégias que vislumbrassem, efetivamente, tomar o lugar das instituições clássicas, e não serem apenas paralelos simultâneos ou alternativos a elas” (AMARANTE, 2007).
Primeiro grupo
O grupo composto pela Comunidade Terapêutica e pela Psicoterapia Institucional defendiam que o fracasso estava na gestão do próprio hospital e que a solução seria introduzir mudanças na instituição.
Segundo grupo
O segundo grupo é formado pela Psiquiatria de Setor, e a Psiquiatria Preventiva defendia que o modelo hospitalar estava obsoleto e deveria ser substituído por outros serviços assistenciais, a saber, os hospitais-dia, oficinas terapêuticas e centros de saúde mental.
Observação
Você sabia que a obra literária brasileira “O Alienista”, de Machado de Assis, é uma crítica ao modelo de hospital psiquiátrico? Nela você pode encontrar pontos que fazem menção ao Hospital Psiquiátrico Pedro II (primeiro hospício brasileiro) e ao debate sobre a normalidade/anormalidade, a mensagem de como a ciência é produtora de verdade e sobre o mito da neutralidade científica (AMARANTE, 2007).
Referências
AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.
MÂNGIA, E.; NICÁCIO, F. Terapia ocupacional em saúde mental: tendências principais e desafios contemporâneos. In: DE CAROL, M.; BARTALOTTI, C. (Org.). Terapia ocupacional no Brasil: fundamentos e perspectivas. São Paulo: Plexus, 2011.