PROCHASKA, J.O.; DICLEMENTE, C.C; NORCROSS, J.C. Search of how people change: Applications to addictive behaviors. American Psychologist, Washington, v.47, n.9, p.1102-1113, 1992.
É uma forma de intervenção onde se trabalha a partir da prontidão para mudança de comportamento do paciente, segundo o modelo teórico de Prochaska, DiClemente e Norcross (1992), sendo uma tecnologia que deve ser estudada pelos profissionais da atenção básica. Pode ser utilizada por qualquer pessoa da equipe, mas de forma adequada e respeitosa, entendendo o papel e as potencialidades de cada profissional. Clique nas setas abaixo.
Pedir para ACS insistir em orientar fumantes pré-contemplativos a parar de fumar é um grande risco, pois esse usuário considerará o agente de saúde uma pessoa inconveniente.
Por outro lado, pessoas na fase da contemplação, quando orientadas e motivadas por profissionais de saúde, passam mais frequentemente para a fase da ação, quando decidem parar com o uso da substância, no caso das dependências.
O que é a motivação?
Estado de prontidão para a mudança, flutuante ao longo do tempo e passível de ser influenciado por uma outra pessoa.
Determinar as expectativas em relação ao tratamento e ao estágio motivacional faz parte da avaliação inicial e é importante para a elaboração do Projeto Terapêutico Singular, nos casos em que o usuário tenha como objetivo a mudança em relação ao uso de drogas (PROCHASKA; DICLEMENTE; NORCROSS, 1992).
Referências
PROCHASKA, J.O.; DICLEMENTE, C.C; NORCROSS, J.C. Search of how people change: Applications to addictive behaviors. American Psychologist, Washington, v.47, n.9, p.1102-1113, 1992.