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CNDSS. As causas sociais das iniquidades em saúde no Brasil: relatório final da Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS). Rio de Janeiro: Fiocruz, Ministério da Saúde, 2008. 216p. Disponível em: http://bvsmig5.icict.fiocruz.br/wp-content/.... Acesso em: 27 jan. 2017.
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MALTA, D. C. et al. Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a 2011. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.23, n.4, dez. 2014a. Disponível em: http://scielo.iec.pa.gov.br/.... Acesso em: 26 jan. 2017.
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PORTAL DA SAÚDE. Situação epidemiológica: dados. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/.... Acesso em: 27 jan. 2017.
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WHO. Preventing chronic diseases: a vital investment: WHO global report, 2005. Disponível em: http://apps.who.int/iris/.... Acesso em: 31 jan. 2017.
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que podem se desenvolver no decorrer da vida e são de longa duração. Essas doenças apresentam um grande problema de saúde pública no mundo e no Brasil (PORTAL DA SAÚDE, 2014). Para contextualizar esta realidade, veja os dados abaixo sobre a incidência de DCNT no mundo e no Brasil.
DCNT no mundo
DCNT no Brasil
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que as DCNT correspondem a 63% do total de 36 milhões de óbitos ocorridos mundialmente em 2008 (WHO, 2011).
O Brasil registrou, em 2011, 68,3% do total de óbitos, destacando-se as doenças cardiovasculares (30,4%), as neoplasias (16,4%), as doenças respiratórias (6%) e a diabetes (5,3%) (MALTA et al., 2014).
As DCNT são responsáveis pelo maior custo econômico para as famílias, o sistema de saúde e a sociedade. Tais custos ocorrem tanto de forma direta (custos relacionados a internações, medicamentos, tratamentos ambulatoriais) como indireta (perda de produção associada a essas doenças, aposentadorias precoces, entre outras questões) (WHO, 2005; CNDSS, 2008).