O inquérito censitário visa identificar os animais infectados de uma determinada área e removê-los para eutanásia, de forma a reduzir as fontes de infecção para o vetor (BRASIL, 2014).
Vigilância canina
A vigilância canina trata da avaliação sorológica dos cães de uma região, que pode ser censitária (todos os cães de uma região) ou inquérito amostral (escolhe alguns cães de alguma região específica). Conheça melhor cada um deles clicando nos botões abaixo:
Acompanhe a seguir as definições de casos suspeitos ou confirmados de leishmaniose visceral em cães, clicando nas imagens:
Cão proveniente de área endêmica ou onde esteja ocorrendo surto de LV, com manifestações clínicas compatíveis com a doença como febre irregular, apatia, emagrecimento, descamação e úlceras na pele (em geral no focinho, orelhas e extremidades), conjuntivite, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado das unhas.
CASO SUSPEITO
a) Pelo critério laboratorial: cão com manifestações clínicas compatíveis com LV e que apresente teste sorológico reagente e/ou exame parasitológico positivo.
b) Pelo critério epidemiológico: cão proveniente de áreas endêmicas ou onde esteja ocorrendo surto e que apresente quadro clínico compatível de LV canina sem a confirmação do diagnóstico laboratorial (BRASIL, 2014).
CASO CONFIRMADO
Inquérito censitário
O inquérito censitário visa identificar os animais infectados de uma determinada área e removê-los para eutanásia, de forma a reduzir as fontes de infecção para o vetor (BRASIL, 2014).
Inquérito amostral
O inquérito amostral tem a finalidade de estimar a prevalência da infecção em uma determinada área, visando identificar a ocorrência da transmissão da doença nos cães, bem como a sua magnitude, pelas normas do Ministério da Saúde, essa vigilância deve ser anual e os cães sororreagentes devem ser submetidos à eutanásia (BRASIL, 2014).
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância em saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2014. 812 p. Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/.... Acesso em: 5 jan. 2017.