Vulnerabilidade e mortalidade infantil

Resultado Alcançado para o Objetivo do ODM-4 pelo Brasil, 1990 a 2013

Embora o Brasil esteja perto de alcançar a meta quantitativa do ODM-4, o número de mortes de menores de 1 a 5 anos de idade não são compatíveis com o potencial econômico do país (VICTORA; BARROS, 2001). Clique nas abas abaixo para acessar o conteúdo:

Queda da TMI
Afecções perinatais
Atenção básica

A tendência de queda da taxa de mortalidade infantil no país tem sido acompanhada de importantes mudanças na composição das diversas causas de óbito de crianças até 1 ano.

Nos últimos anos, as principais causas de mortes de crianças nessa faixa etária passaram a ser por afecções perinatais, que dependem de fatores associados às condições da criança no nascimento e à qualidade da assistência à gravidez e ao parto.

Em anos recentes, a TMI tem caído principalmente por causa da redução da mortalidade pós-neonatal, reflexo da melhoria da atenção básica à criança e dos fatores associados ao meio ambiente, sobretudo água e saneamento. Dessa forma, tornou-se proporcionalmente maior a participação dos componentes neonatais na TMI.

Estes, para serem atenuados, dependem do aperfeiçoamento do atendimento à mãe desde a gestação e o parto até o pós-parto, bem como da qualidade da atenção ao recém-nascido com condições especiais de risco.

Essa situação indica que, mesmo com o aumento do acesso aos serviços de saúde proporcionados pelo SUS à população, ainda é necessário um avanço qualitativo na atenção oferecida à gestante, ao parto e ao recém-nascido (RIPSA, 2008; VANDERLEI et al., 2010).