Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc)

Os registros de nascimentos com ocorrência no Brasil são coletados, processados pelas secretarias municipais de Saúde e consolidados pelo MS.

Esses dados são publicados com desagregação até o nível municipal. A divulgação dos dados de nascimento tem como principal objetivo subsidiar análises objetivas da situação sanitária, tomadas de decisão com base em evidências e elaboração de programas de ações de saúde (RIPSA, 2008; BRASIL, 2015).

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Com as informações do Sinasc é possível traçar o perfil epidemiológico dos recém-nascidos do país, permitindo obter dados populacionais tais como a frequência de baixo peso ao nascer, número de consultas de pré-natal, número de nascimentos pré-termo, como também fornecem dados que possibilitam avaliar diferenças e mudanças do perfil reprodutivo das mulheres.

Com as informações disponíveis, viabiliza-se o cálculo de indicadores de saúde e demográficos, fornecendo aportes importantes para definir prioridades e avaliar a atenção ao parto e ao recém-nascido (MELLO JORGE et al., 1993; NOVAES, 2004; SZWARCWALD et al., 2011).

Além das análises descritivas, o Sinasc permite o cálculo de indicadores de saúde diretamente, como a Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) e seus componentes, a Razão de Morte Materna (RMM), o coeficiente de mortalidade perinatal e as taxas de fecundidade e de natalidade, sem depender das estimativas populacionais, exceto nas regiões com baixa cobertura do sistema (GUERRA et al., 2008; RIPSA, 2008).