Devido à presença de vômitos e hipotensão postural, justifica-se o início da hidratação parenteral, com volume de 10ml/kg/h, e encaminhamento à unidade de pronto-atendimento para melhor acompanhamento.
5) O diagnóstico de dengue não é descartado, mas o diagnóstico diferencial com doenças bacterianas é fortemente considerado. Qual a conduta deve ser adotada imediatamente frente a esta paciente?
Iniciar hidratação parenteral com volume de 550ml (10ml/kg/h) na primeira hora e encaminhar para UPA.
Encaminhar para domicilio com orientação para hidratação oral com um volume de 3,3 litros de líquido diários (60 ml/kg/dia), uso de amoxicilina e orientar retorno diário para reavaliação clínica.
Iniciar hidratação parenteral com cerca de 1.100 ml (20ml/kg) em 20 minutos e encaminhar para UPA.
Devido à presença de vômitos e hipotensão postural, justifica-se o início da hidratação parenteral, com volume de 10ml/kg/h, e encaminhamento à unidade de pronto-atendimento para melhor acompanhamento.
Como a paciente apresentou piora clínica, está com diurese diminuída e hipotensão postural o manejo ambulatorial não é o mais indicado e pode levar a um desfecho desfavorável.
Apesar da paciente ter apresentado piora clínica, ela não tem sinais de choque. A opção pelo início de hidratação parenteral está adequada, mas o volume apontado está inapropriado.
a) Taquicardia.
b) Extremidades distais frias.
c) Pulso fraco e filiforme.
d) Enchimento capilar lento (>2 segundos).
e) Pressão arterial convergente (<20 mm Hg).
f) Taquipneia.
g) Oliguria (< 1,5 ml/kg/h ).
h) Hipotensão arterial (fase tardia do choque).
i) Cianose (fase tardia do choque).
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 23.
Hipotensão postural pode ser definida como uma redução da pressão sistólica de 20 mmHg ou na pressão diastólica de 10 mmHg comparando-se a medida da pressão na posição deitada ou sentada com a posição de pé, ou quando o paciente apresenta sintomas de hipoperfusão cerebral (tontura, pré-síncope ou síncope) com a mudança de posição. A pressão deve ser inicialmente aferida na posição deitada ou sentada e em seguida o paciente deve ser orientado a se colocar de pé, quando a pressão deve ser novamente aferida, em um intervalo de 2 a 5 minutos após a mudança de posição.
Wanjgarten, M, Serro-Azul, JB, Maciel, LG. Abordagem das hipotensões ortostática e pós-prandial. Rev Bras Hipertens, 2007; 14(1): 29-32.
Lanier, JB, Mote, MB, Clay EC. Evaluation and Management of Orthostatic Hypotension. Am Fam Physician. 2011;84(5):527-536.
Pele - Presença de petéquias.
Peso - 55kg
PA - 100 x 50 mmHg (sentada) / 110 x 70 mmHg (deitada)
Perfusão sanguínea - Perfusão capilar preservada
Tax - 38°C
Abdômen - Abdômen normotenso, indolor. Peristaltismo preservado. Ausência de visceromegalias.
Estado geral - Orientada, alerta, corada, hidratada, anictérica. Sem rigidez nucal.
AR - Murmúrio vesicular fisiológico, sem ruídos adventícios.
FR: 22 irpm.
AC - Bulhas cardíacas normofonéticas, sem sopros. Ritmo cardíaco regular em dois tempos.
FC - 110 bpm.
Estado geral - Orientada, alerta, corada, hidratada, anictérica. Sem rigidez nucal.