Geraldo apresenta hipotensão postural, dor abdominal forte e vômitos persistentes, que são sinais de alarme para dengue.
Geraldo apresenta hipotensão postural, dor abdominal forte e vômitos persistentes, que são sinais de alarme para dengue.
O paciente com dengue e sinais de alarme deve ser classificado de maneira diferente, pois apresenta maior risco do que pacientes do grupo B. A classificação inadvertida deste paciente como grupo B resultaria em um plano terapêutico inadequado com via e volume de hidratação inapropriados para a situação clínica.
Paciente com classificação D é aquele que apresenta sinais de choque. O paciente em questão apresenta sinais de alarme, mas não apresenta sinais de choque. Esta opção resultaria em um plano terapêutico inapropriado para a situação clínica.
a) Taquicardia.
b) Extremidades distais frias.
c) Pulso fraco e filiforme.
d) Enchimento capilar lento (>2 segundos).
e) Pressão arterial convergente (<20 mm Hg).
f) Taquipneia.
g) Oliguria (< 1,5 ml/kg/h ).
h) Hipotensão arterial (fase tardia do choque).
i) Cianose (fase tardia do choque).
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 23.
a) Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.
b) Vômitos persistentes.
c) Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
d) Hipotensão postural e/ou lipotimia.
e) Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
f) Sangramento de mucosa.
g) Letargia e/ou irritabilidade.
h) Aumento progressivo do hematócrito.
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Dengue: diagnóstico e manejo clínico: adulto e criança. 5. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 8.
Hipotensão postural pode ser definida como uma redução da pressão sistólica de 20 mmHg ou na pressão diastólica de 10 mmHg comparando-se a medida da pressão na posição deitada ou sentada com a posição de pé, ou quando o paciente apresenta sintomas de hipoperfusão cerebral (tontura, pré-síncope ou síncope) com a mudança de posição. A pressão deve ser inicialmente aferida na posição deitada ou sentada e em seguida o paciente deve ser orientado a se colocar de pé, quando a pressão deve ser novamente aferida, em um intervalo de 2 a 5 minutos após a mudança de posição.
Wanjgarten, M, Serro-Azul, JB, Maciel, LG. Abordagem das hipotensões ortostática e pós-prandial. Rev Bras Hipertens, 2007; 14(1): 29-32.
Lanier, JB, Mote, MB, Clay EC. Evaluation and Management of Orthostatic Hypotension. Am Fam Physician. 2011;84(5):527-536.
Peso - 80kg
PA - 140 x 80 mmHg (sentado) / 110 x 70 mmHg (posição ortostática - em pé).
Prova do laço: negativa.
Abdômen - Abdômen normotenso, fígado a 2 cm do RCD, doloroso à palpação.
Tax - 37,5°C
AR - Murmúrios vesiculares fisiológico sem ruídos adventícios.
FR: 18 irpm. Eupneico.
AC - Bulhas cardíacas normofonéticas, sem sopros. Pulsos cheios, rítmicos.
FC: 110 bpm. Taquicárdico
Perfusão sanguínea - Perfusão capilar adequada.
Estado geral - Alerta, orientado. Sem rigidez de nuca.