Dengue: Casos Clínicos para Atualização do Manejo

1) Em relação à possibilidade de dengue no caso clínico apresentado, podemos afirmar que:

Deve ser considerada como a principal hipótese diagnóstica, pois o paciente apresenta critérios de suspeição clínica de dengue em meio a uma situação epidêmica, mas o diagnóstico diferencial com outras doenças exantemáticas precisa ser feito.

A probabilidade é baixa, pois, apesar da situação epidêmica do município, o paciente apresenta exantema que sugere maior possibilidade de outras doenças exantemáticas, como rubéola e sarampo.

A probabilidade é baixa, pois apesar da situação epidêmica do município, o paciente apresenta desconforto e hiperemia na garganta, o que aponta para a possibilidade maior de ser IVAS.

Ficha do Pedro

Peso - 15kg

Abdômen - Abdômen normotenso, indolor. Peristaltismo preservado. Ausência de visceromegalias.

PA - 110 x 70 mmHg (sentado) / 110 x 70 mmHg (em posição ortostática - em pé)

Tax - 38°C

AC - Bulhas cardíacas normofonéticas. RCR em dois tempos, sem sopros. FC: 110 bpm.

AR - Murmúrio vesicular fisiológico, sem ruídos adventícios. Eupneico.

Pele - Exantema morbiliforme em tronco e MMSS.

Estado geral - Alerta, hidratado, corado. Estado geral regular. Ausência de rigidez nucal.
Cavidade oral: Leve hiperemia de orofaringe, sem secreção.
Otoscopia: sem alterações.